quinta-feira, 26 de março de 2020



Súbito um desponto....
É quando o medo me toca
que surge, feito um trovão,
o ar que eu respiro a ponto de formar meu ato humano.
Ato inventivo de tudo quanto é sentimento,
Traduz o que já existe e explode numa lógica individual,
Seja ela lograda num bem acabado,
Passo desapercebida pelos caminhos que já trilharam outros,
vencedores ou não da batalha do ato de formar.
Se já está contido em si mesmo, porque continuamos a procurar?
De vez em quando estas dúvidas me arrebatam,
Como num sentimento total de incertitude.
Palavra esta que peguei emprestada.

Paris, 9 de março de 2020