Projeto
dialético
Nesta busca
estética do nada,
aposto na
poesia como realidade do espírito,
numa tese
defino o ser no aqui e agora
numa antítese defino aquilo que já não minto.
Busco a
síntese num total de ser-não-ser
continuo
sendo assim, particular,
solitária,
devedora e paciente,
de um
universo que insiste em aflorar
Sobre as
idéias de um plano consciente
materializo
as ações em tom vulgar
leio as linhas e me encontro impaciente
de resposta, de amor, de um luar.
de resposta, de amor, de um luar.
Teorias,
vozes impostas, pregação
nego tudo,
sem sentido imanente
misturo a
razão, a dor e a emoção,
num jogo de
palavras inconsciente.
De um livro
pode sair pecados
de um
corpo intelecto do coração
da postura um andar meio enquadrado
da poesia,
infinita sensação.
* Me perdoem, Hegel e Marx, por utilizar vocês como inspiração.