Frieza
De um copo
gélido e calado
Transbordam
as arestas de um sentimento rouco
Que só
existe enquanto melancolia
Profundo
sentimento de perda e revelia
Tirando
tudo o que eu gostaria de dizer
Não sobra
mais nada
Nem corpo,
nem alma, nem vida
Só
palavras, verbos estáticos,
Apanhados
um a um, como num cálculo preciso
Preciso
dizer que não sei
Preciso
dizer que talvez
Preciso
dizer que um dia
Esta mais
doce companhia
Sou eu do
outro lado
Me fazendo
de desentendida,
De uma vida
destemida
De dor,
lágrimas, solidão
Um corpo só
que não se entende
O mais
eterno dos poentes
Nasce em
mim num apagão.
Bia, você é um poço de sensibilidade... linda; transparente de alma e de palavras, qualidade que admiro sempre! Beijos
ResponderExcluirTha, você é que tem a sensibilidade de me ver assim tão profundamente! São seus olhos especiais que conseguem ver algo além das palavras! Compartilhamos os mesmos sentimentos para com o mundo! Estamos juntos! Beijos!!!!
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