quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Um desinteresse de tudo

Um desinteresse de tudo me assola
que fiz eu para estar neste mundo?
Tudo que ouço não passa de metáfora
da vida afora, que não esvazia nunca...
Significados! Vi meu mundo parar por um segundo
nas mãos do dicionário, tentei encaixar aquilo que me amola
Que me apavora,
Que não demora,
 a chegar de novo e conter
este suspiro inevitável de cheganças e partidas,
esta dor de não possuir o impossuível
Este não lugar de tudo que me rodeia.
O gosto do vento forte e da maré esverdeada,
anuncia um novo tempo de amores
Será mais uma inspiração sem finalidade?
Inconsequência da natureza?
Porque dizer tem lá as suas benéfices.
Sair da garganta desinteressado,
e encontrar um coração sobressaltado.

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